quarta-feira, 18 de julho de 2012

Doce Verde








No canto de um Cambô, anunciação de outro cidadão.
É ela Phyllomedusa com olhar sedutor
Fez-se ninho de amor, o amor de um cambô
Faz assim, você por mim que eu não preciso lembrar.
Porque sempre vem o esperado, a quem espera.

Garantida é a força de quem vive e luta por ela
Eu sei, todos caem de um buraco previamente ligado
Com tempo curto, a vida se faz e no fechar dos olhos acaba.
E agora o que importa?  Nada mais, é seu habitat, é sua sina.

Eu preciso ver, da América Central a América do sul
Eu preciso ouvir, seja da Costa Rica ou Argentina
Canta no teu canto, mas me encanta.
Inquilina desse verde e desse doce olhar.

Eu senti
Vai ficar
Vai gruda
Depois vai pular.
Vai demorar, mesmo com olhares rápidos e certeiros.
Fechando e abrindo sem parar
Mesmo assim quem há de observar?
Se não se importar, você pode esperar.
Que eu ti mostro o gelo entre os dedos
No fim, vai te agradar, porque o frio esconde um desejo de amar.
E você vai perceber que com carinho ela vai se aconchegar.

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